segunda-feira, 8 de junho de 2015

Uso de cinto de segurança

Uso de cinto de segurança é ignorado por metade dos brasileiros

Cinto de segurança é ignorado principalmente em estados das regiões Norte e Nordeste
Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde revela que metade da população brasileira ignora o uso do cinto de segurança no banco de trás do veículo, seja no carro particular, van ou táxi. Já na frente, 79,4% dos entrevistados afirmam usar o equipamento.
A sondagem revela que na zona rural somente 44,8% dos respondentes usam o cinto. Já nas regiões, os piores resultados foram no Norte e Nordeste, com 36,7% e 39,5%, respectivamente. Já na região Sul a consciência é maior: 65,1% afirmaram afivelar o cinto quando estão no banco de trás. O cenário nas regiões se repete quando o assunto é utilizar o cinto no banco da frente: Norte e Nordeste apresentaram os menores índices (67,2% e 66%) e Sudeste e Sul os maiores (86,5% e 86,2%).
“Estudos mostram que o cinto de segurança no banco da frente reduz em 45% o risco de morte, e no banco de trás, em 75%. Isso demonstra que estamos falando de um importante instrumento para as ações de fiscalização de saúde. Temos que investir em ações educativas para mudar esse quadro”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
De acordo com o ministério, o uso na parte de trás do veículo tem o mesmo grau de importância, pois reduz o risco de morte em uma colisão ao impedir que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona. Em 2013, um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade.
Uso de capacetesNa área rural, a ausência de capacete preocupa. Mais de 80% dos entrevistados afirmaram que dispensam o uso do equipamento ao dirigir. Ainda segundo a pesquisa, 4,4 milhões de brasileiros, o equivalente a 3,1% da população, sofreram acidentes no último ano, sendo 4,5% homens e 1,8%, mulheres. Do total de pessoas que sofreram acidentes, 47,2% deixaram de realizar atividades habituais, 7,7% tiveram que ser internadas 15,2% tiveram sequelas ou incapacidades.
Em 2013, acidentes de trânsito tiraram a vida de 42,2 mil pessoas, sendo 12.040 motociclistas. Internações foram 127 mil, um gasto superior a R$ 180 milhões pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os acidentes de moto respondem por 83,4 mil das internações.
O estudo feito em 64 mil domicílios de 1,6 mil municípios é considerado o mais completo inquérito de saúde sobre saúde envolvendo questões como acidentes de trânsito e a qualidade dos serviços públicos de saúde
fonte :http://www.radarnacional.com.br/ibge-uso-de-cinto-de-seguranca-e-ignorado-por-metade-dos-brasileiros/?utm_source=News_Radar&utm_medium=email&utm_campaign=08_06_15_IBGE em080615

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