quinta-feira, 18 de junho de 2015

Obrigatoriedade do extintor ABC é adiada para outubro

É a terceira vez que a fiscalização é prorrogada.
Motivo é o mesmo: falta do equipamento no mercado.





O Ministério das Cidades anunciou nesta quarta-feira (17) que o prazo para a obrigatoriedade do extintor veicular do tipo ABC foi adiado para o dia 1º de outubro. Antes, a data prevista era 1º de julho. Esta é a terceira vez que a exigência é prorrogada: esta medida havia sido anunciada na última semana, mas a data não estava definida.
O motivo do adiamento continua o mesmo: falta de produto. O Ministério das Cidades, ao qual o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) é vinculado, disse que a Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos Contra Incêndio e Cilindros de Alta Pressão alega "falta de tempo hábil para abastecer o mercado".

Extintores falsificados foram apreendidos com 2 homens em MT (Foto: Divulgação/PRF-MT)
Extintores falsificados foram apreendidos recentemente em Mato Grosso - dois homens foram presos com 270 unidades. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ambos fazem parte de uma quadrilha interestadual de falsificação e comercialização do produto.
Em São Paulo, a polícia fez apreensões em São José dos Campos e São Carlos. Em Jundiaí, também em São Paulo, o falsificador mudou os rótulos para o novo tipo ABC, usando um CNPJ que não existe. Em Minas Gerais, um homem foi preso com quase 100 unidades com vencimento adulterado de 2014 para 2020.
DICAS PARA SABER SE EXTINTOR É REGULAR
1) Todas as informações que constam no corpo do extintor são pintadas nele
Na falsificação, segundo a Associação dos Detrans, as informações originais são raspadas e um adesivo é colocado por cima. 
2) Há informações sobre validade e/ou fabricação em 3 lugares:
O extintor vale por 5 anos. A data aparece no corpo do equipamento, pintada, e não adesivada, com informação de semestre e ano. Além disso, há marcação do ano no fundo do extintor, em baixo relevo. E a data de fabricação aparece junto ao medidor.
No extintor adulterado, segundo a Associação dos Detrans, há sinais de raspagem e adesivos são colocados por cima.
extintor abc validade (Foto: G1)No meio do extintor está pintada a validade, indicada por semestre e ano (Foto: G1)
extintor abc validade (Foto: G1)No invólocro do medidor, aparece a data de fabricação (Foto: G1)
extintor abc validade (Foto: G1)Há marcas no fundo do extintor, como o símbolo do Inmetro (em N) e o ano de validade; na foto da esquerda, o extintor foi adulterado e há sinais de raspagem (Foto: G1/Detran-PR)
3) Selo do Inmetro
O único adesivo que consta no extintor é o selo do Inmetro, onde há os dados do fabricante, inclusive um telefone de contato.
extintor abc selo do inmetro (Foto: G1)Selo do Inmetro (Foto: G1)
Adiamentos
O primeiro adiamento da obrigatoriedade do extintor veicular do tipo ABC ocorreu no começo do ano. A multa pela falta do extintor começaria em 1º de janeiro, mas, no dia 7 daquele mês, o governo mudou para 1º de abril. Em março, uma segunda resolução adiou a legislação para 1º de julho.
O Ministério das Cidades anunciou na última semana que vai prorrogar a data pela 3ª vez, por mais 90 dias, mas não informou o motivo. Foi enviado um pedido de adiamento ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e uma resolução será publicada para a extensão do prazo. A nova data será definida a partir dessa publicação.
Qual a diferença, e quem deve trocar?
O extintor do tipo ABC é mais completo do que o BC, utilizado por alguns veículos. O novo modelo também é eficaz no combate a incêndios em materiais como madeira e tecidos, comuns no interior dos carros. O extintor ABC tem validade de 5 anos.
Uma resolução do Contran de 2004 estabeleceu que, a partir de 2009, todos os veículos deveriam sair de fábrica com o extintor do tipo ABC. Porém, a medida foi derrubada, e voltou a valer em 2009. Com isso, mesmo modelos produzidos entre 2004 e 2009 podem conter o equipamento do tipo BC.
Vale lembrar que o adiamento não desobriga o uso de um extintor automotivo, com prazo de validade em vigência. O não uso, ou uso de um item vencido também é passível de multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH do proprietário do veículo, além de retenção do veículo para regularização.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Bares de Curitiba fazem motorista repensar sobre beber e dirigir




Ação em bares de Curitiba fazem motorista repensar sobre beber e dirigir, é o Marketing a favor vida.

 



O Balde de Acidente: impacto para motoristas que frequentam bares de Curitiba


Um ferro-velho, partes de veículos destruídos e um balde. É assim que um vídeo sobre bebida e direção, intitulado “The Crash Bucket” (O Balde de Acidente, em tradução livre), ‘viralizou’ nas redes sociais no último fim de semana. A ação feita pelo Departamento de Trânsito do Paraná nos principais bares de Curitiba contou com a produção da agência de publicidade OpusMúltipla.
Pensando no grande número de acidentes com vítimas envolvendo álcool e direção, o Detran inovou ao produzir baldes de cerveja com restos de carros destruídos em acidentes. O alerta aos motoristas é feito justamente no momento mais propício: enquanto bebem.
Ao serem servidos, os frequentadores se deparavam com o material feito de reciclagem e uma mensagem do órgão de trânsito grafada no balde antes mesmo que pudessem chegar novamente ao volante: “Este balde foi feito com partes de um automóvel destruído num acidente de trânsito. Cuidado: o próximo pode ser com o seu carro. Não dirija depois de beber”.
A ação despertou a curiosidade de quem pedia bebida alcoólica e recebia o produto em um balde feito de material diferente do acostumado. Em uma das mesas, o reflexo da ação foi imediato e fez com que um dos amigos fosse eleito o motorista da noite – ficando sem beber, é claro.
A repercussão na página oficial do Governo do Paraná no facebook (www.facebook.com.br/governopr), somente no primeiro final de semana, apresentou alcance de mais de 2,2 milhões de usuários e ultrapassa 685 mil visualizações.
A publicação foi destaque entre os seguidores pela mensagem envolvendo consciência no trânsito, com o foco na Lei Seca. Alguns dos comentários chamavam a atenção para a simplicidade da ação e os efeitos: “Pequenas atitudes. Grandes resultados”, “reciclagem e conscientização num mesmo contexto. Amo meu Paraná”, ressaltaram.

Confira o vídeo da ação:
https://www.youtube.com/watch?v=TxJY9G_kMwE
Sucata vira Balde



Sono causa 42% dos acidentes de trânsito


Sono diminui a concentração no trânsito
 e causa de 42% dos acidentes 

Nunca acreditamos em fatalidades, mas precisamos aceitar que as funções e alterações orgânicas são capazes de repercutir e nos levar a situações de alto risco.
O sono é uma necessidade básica do organismo. Deixar de dormir ou dormir poucas horas não recompõe o desgaste proporcionado pelo dia de atividades.
Dormimos um terço da vida. Exemplificando, um indivíduo com 75 anos dormiu 25 anos de sua vida. Caso isso não aconteça, teremos um processo de envelhecimento acelerado e redução dos anos de vida.
O sono apresenta duas fases, a REM e NÃO REM, o que significa respectivamente movimento rápido dos olhos e movimento lento. 25% do sono é REM, é a fase que sonhamos e lembramos os sonhos. 75% é NREM, quando não lembramos os sonhos.
Na fase REM o organismo libera hormônio do crescimento e ocorre recuperação mental. Na NREM acontece o equilíbrio do estado imunológico, hormonal e recomposição dos neurotransmissores.
Então podemos afirmar que o sono é uma necessidade primordial para termos uma boa qualidade de vida. Em média, são necessárias sete a oito horas de sono noturno. Observe estou falando em sono noturno. Durante o dia, uma série de fatores traz transtorno para uma boa higiene do sono. O calor, barulho, luminosidade, limpeza da casa, crianças brincando e outros fatos concorrem para alterar o ciclo do sono. O sono é interrompido a cada momento e até reduzido para quatro a cinco horas por dia. Nessas condições, o indivíduo retorna ao trabalho não recuperado por estar privado do sono, em consequência terá uma direção insegura porque terá a atenção, concentração, raciocínio, vigília, percepção, respostas motoras comprometidas.
É comum termos motoristas e motofretistas comprometidos com a segurança em função de excesso de horas trabalhadas e por estarem privados do sono.
O sono aparece a cada doze horas devido à produção de um hormônio (melatonina). Os picos maiores desse hormônio são entre duas e três horas da manhã e quatorze e quinze horas do dia.
O dormir mal reduz em 50% a concentração, produção e qualidade do que estamos a fazer.

Segundo dados estatísticos:56% têm microcochilos durante o trabalho
42% são privados do sono
Entre as causas de acidentes:
42% são causados pelo sono
18% pela fadiga
Após alimentação, os carboidratos estimulam também a liberação daquele hormônio e é por isso que percebemos torpor, sonolência pós alimentar.
Vários medicamentos podem levar a essa condição de torpor e sonolência, por isso, devemos ter muita cautela na automedicação.

Dormir bem exige:quarto com no máximo dois leitos
silêncio
penumbra
bem ventilado
sem circulação de pessoas

Conclusão:Dormir oito horas por noite, ter um bom café da manhã e em seguida assumir a direção veicular é um procedimento que trará mais segurança e melhor qualidade de vida no trabalho.
*Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior é Diretor de Comunicação e do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da ABRAMET
fonte:http://www.radarnacional.com.br/categoria/opiniao/

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Uso de cinto de segurança

Uso de cinto de segurança é ignorado por metade dos brasileiros

Cinto de segurança é ignorado principalmente em estados das regiões Norte e Nordeste
Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde revela que metade da população brasileira ignora o uso do cinto de segurança no banco de trás do veículo, seja no carro particular, van ou táxi. Já na frente, 79,4% dos entrevistados afirmam usar o equipamento.
A sondagem revela que na zona rural somente 44,8% dos respondentes usam o cinto. Já nas regiões, os piores resultados foram no Norte e Nordeste, com 36,7% e 39,5%, respectivamente. Já na região Sul a consciência é maior: 65,1% afirmaram afivelar o cinto quando estão no banco de trás. O cenário nas regiões se repete quando o assunto é utilizar o cinto no banco da frente: Norte e Nordeste apresentaram os menores índices (67,2% e 66%) e Sudeste e Sul os maiores (86,5% e 86,2%).
“Estudos mostram que o cinto de segurança no banco da frente reduz em 45% o risco de morte, e no banco de trás, em 75%. Isso demonstra que estamos falando de um importante instrumento para as ações de fiscalização de saúde. Temos que investir em ações educativas para mudar esse quadro”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
De acordo com o ministério, o uso na parte de trás do veículo tem o mesmo grau de importância, pois reduz o risco de morte em uma colisão ao impedir que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona. Em 2013, um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade.
Uso de capacetesNa área rural, a ausência de capacete preocupa. Mais de 80% dos entrevistados afirmaram que dispensam o uso do equipamento ao dirigir. Ainda segundo a pesquisa, 4,4 milhões de brasileiros, o equivalente a 3,1% da população, sofreram acidentes no último ano, sendo 4,5% homens e 1,8%, mulheres. Do total de pessoas que sofreram acidentes, 47,2% deixaram de realizar atividades habituais, 7,7% tiveram que ser internadas 15,2% tiveram sequelas ou incapacidades.
Em 2013, acidentes de trânsito tiraram a vida de 42,2 mil pessoas, sendo 12.040 motociclistas. Internações foram 127 mil, um gasto superior a R$ 180 milhões pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os acidentes de moto respondem por 83,4 mil das internações.
O estudo feito em 64 mil domicílios de 1,6 mil municípios é considerado o mais completo inquérito de saúde sobre saúde envolvendo questões como acidentes de trânsito e a qualidade dos serviços públicos de saúde
fonte :http://www.radarnacional.com.br/ibge-uso-de-cinto-de-seguranca-e-ignorado-por-metade-dos-brasileiros/?utm_source=News_Radar&utm_medium=email&utm_campaign=08_06_15_IBGE em080615